Como declarar empréstimo no Imposto de Renda

Declarar um empréstimo corretamente no Imposto de Renda (IR) é uma etapa essencial para garantir a conformidade com as normas da Receita Federal. Erros ou omissões podem gerar multas e até mesmo colocar você na temida “malha fina”.

Declarar um empréstimo corretamente pode evitar dor de cabeça com a Receita Federal!

Neste artigo, explicamos de forma prática quando e como declarar empréstimos no IR, quais documentos são necessários e as consequências de não fazê-lo corretamente.

Quando é necessário declarar um empréstimo?

A declaração de empréstimos no Imposto de Renda é obrigatória em algumas situações específicas. Veja os principais casos:

Empréstimos superiores a R$5.000: qualquer empréstimo, mesmo sem juros, acima desse valor precisa ser declarado.

Empréstimos entre pessoas físicas: seja com amigos ou familiares, esses valores também precisam constar na declaração.

Tomador x Concedente: o tomador (quem pegou o empréstimo) declara como dívida; o concedente (quem emprestou o dinheiro) declara como um bem.

Como declarar empréstimo no Imposto de Renda?

Para quem tomou o empréstimo:

  1. Acesse a ficha “Dívidas e Ônus Reais” no programa do IR.
  2. Escolha o grupo de dívidas e o código correspondente ao tipo de empréstimo.
  3. Preencha os seguintes campos: valor inicial do empréstimo; saldo devedor ao final do ano anterior e do ano atual; nome e CPF/CNPJ do credor (quem concedeu o empréstimo).

Exemplo:

Para quem concedeu o empréstimo:

  1. Acesse a ficha “Bens e Direitos” no programa do IR.
  2. Escolha o código específico, como “99 – Outros Bens e Direitos”.
  3. Preencha os seguintes campos: descrição do empréstimo, incluindo nome e CPF do tomador; valor do empréstimo concedido; saldo em aberto ao final do ano anterior e do ano atual.

Quais documentos são necessários?

Para garantir uma declaração precisa, organize os seguintes documentos:

Contratos de empréstimo: detalhando valores, prazos e condições.

Comprovantes de pagamento: recibos ou extratos que confirmem os pagamentos realizados (parcelas ou quitação total).

Outros documentos fiscais relevantes: como registros de transações bancárias.

Dicas para evitar erros na declaração

Revise todas as informações: confira saldos, valores e dados dos envolvidos antes de enviar.

Mantenha registros detalhados: guarde contratos e comprovantes de pagamento por, pelo menos, 5 anos.

Evite informalidade: empréstimos sem contrato podem ser difíceis de comprovar e complicar sua situação com a Receita Federal.

Consequências de não declarar corretamente

Multas e penalidades: omissões ou erros podem resultar em cobranças financeiras elevadas.

Risco de cair na malha fina: a Receita Federal cruza informações de forma detalhada, e qualquer inconsistência pode ser detectada.

Declarar empréstimos no IR pode ser simples com a orientação certa. Evite erros, multas e problemas futuros!

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